Evangelho do dia 22/06/2025
12º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Verde

Se alguém quiser vir atrás de mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me. - Lc 9,18-24
Certa vez, Jesus estava orando em um lugar isolado; seus discípulos estavam com ele, e interrogou-os: “Quem dizem as multidões que eu sou?” Eles responderam: “Alguns: ‘João Batista’; outros: ‘Elias’, e outros ainda: ‘Um dos antigos profetas que ressuscitou’”. Ele lhes disse: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Ele, porém, tendo-os repreendido, mandou que não contassem isso a ninguém, dizendo que era necessário ao Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, ao terceiro dia, ser ressuscitado. E dizia a todos: “Se alguém quiser vir atrás de mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me! Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, mas quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará”.
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023.Oração Inicial
12º Domingo do Tempo Comum. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
A Palavra do Senhor vem nos orientar, impelir-nos para o conhecimento do “Messias”, o enviado do Pai. Coloquemo-nos, conscientemente, em sua presença, deixemos que ele faça a nós a pergunta que fez aos discípulos: “Quem diz o povo que eu sou?” “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Oremos: Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém
Leitura (Verdade)
Deus se revela por meio de seu Filho Jesus Cristo. Aproxime-se da sua Palavra e faça a leitura, destacando as provocações que as perguntas de Jesus suscitam. Procure identificar o tema central do Evangelho e reflita sobre a mensagem que Jesus comunica por meio dele.
Evangelho: Lc 9,18-24 “Certa vez, Jesus estava orando em um lugar isolado; seus discípulos estavam com ele, e interrogou-os: “Quem dizem as multidões que eu sou?” Eles responderam: “Alguns: ‘João Batista’; outros: ‘Elias’, e outros ainda: ‘Um dos antigos profetas que ressuscitou’”. Ele lhes disse: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Ele, porém, tendo-os repreendido, mandou que não contassem isso a ninguém, dizendo que era necessário ao Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, ao terceiro dia, ser ressuscitado. E dizia a todos: “Se alguém quiser vir atrás de mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me! Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, mas quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará”.
“Jesus orava sozinho, isolado do barulho e dos amigos. Talvez, imerso no mistério do Pai, ele tenha ultrapassado o tempo costumeiro, o que intrigou os discípulos, que foram ver se estava tudo bem. Ele os surpreendeu com a pergunta: “Quem dizem as multidões que eu sou?”. O diálogo a sós com Deus parece ter sido a retomada de si mesmo, de sua identidade, compromisso e missão. Diante do sucesso junto às multidões, o Mestre está bem consciente de que dias sombrios irão chegar. O drama é: perder a vida para salvar o prestígio e a fama ou salvar a vida perdendo-a pela coerência e com risco de condenação? É mais um trocadilho próprio da língua de Jesus, que só se traduz pela linguagem vivencial da fé e do amor.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Tem muita gente que segue, irracionalmente, pessoas e ideologias. Há muitos líderes que alienam seus seguidores. Jesus queria saber se seus discípulos sabiam quem ele era. As multidões estão confusas: João Batista, Elias, alguns dos antigos profetas. ‘E para vocês, quem sou eu?’ Aqui está a pergunta central.
Se a sua resposta é na linha da resposta de Pedro, então, não há outra alternativa senão seguir o Mestre: “Renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga!”.
Você reafirma sua adesão a Cristo?
Como?
Com que atitudes?
Oração (Vida)
Na oração, você se coloca na presença do Senhor e lhe diz tudo que há em seu coração. Esse é um encontro muito esperado por Deus, na pessoa de Jesus Cristo, pela ação do Espírito Santo. Apresente ao Senhor o que você deseja sem medo, pois Deus o/a ama com amor infinito.
Contemplação (Vida e Missão)
Contemplando esta Palavra: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará” é a sua vez de posicionar-se perante este Evangelho, claro e exigente, porém, esperançoso e promissor.
Bênção
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4,8).
Depois de receber o Espírito Santo no Pentecostes para anunciar corajosamente o evangelho do Deus Uno e Trino, os discípulos devem continuar aprendendo e seguindo o caminho do Mestre. O convite de hoje é para conhecer mais de perto quem é o Messias e aprofundar a relação com ele. A era messiânica é marcada por uma regeneração espiritual, sobretudo em Jerusalém. O povo outrora disperso e desolado será atraído novamente por Deus, mediante o derramamento de um espírito de graça e de oração (primeira leitura). Mas isso também dependerá do sofrimento e da morte do Messias, que paradoxalmente trará, de um lado, choro e arrependimento e, de outro, purificação e redenção. A fé no Cristo nos torna filhos de Deus. A ablução e a purificação anunciada na profecia de Zacarias se plenificam no Batismo, que nos reveste e nos configura ao Senhor (segunda leitura). Nele, somos um só corpo e um só espírito, não havendo qualquer distinção. Ser judeu, grego, escravizado ou livre não é mais condição para se tornar herdeiro da promessa de Deus feita a Abraão. A fé exige um conhecimento experiencial com o Cristo. Mais que uma doutrina, cremos em Deus, que se relaciona pessoalmente conosco. Jesus está em oração junto com os discípulos, assim como acontece em momentos decisivos de sua missão. Eles, assim como a multidão, já haviam testemunhado a pregação com autoridade e as obras prodigiosas do Mestre. Isso já despertava no povo e até no próprio Herodes (Lc 9,7-9) a curiosidade de saber quem é Jesus. Agora, é o Cristo que instiga os discípulos acerca de sua identidade. Segundo eles, o povo identifica Jesus com um profeta, seja João Batista, pelo anúncio à conversão e à proximidade do Reino, seja Elias, arrebatado aos céus com a promessa de voltar, ou outro, que, ressuscitado, deveria instaurar a era messiânica. Para os discípulos, representados por Pedro, ele é o “Cristo de Deus”, que manifesta a fé em Jesus, o enviado de Deus, realizador das promessas de salvação. Jesus explana o itinerário do plano salvífico de Deus, que passa pela rejeição do Messias por parte das autoridades judaicas, culminando em sua morte; porém, ele logo venceria a morte, ao ressuscitar ao terceiro dia. Longe de qualquer ideia triunfalista, os discípulos, para segui-lo, devem: 1) Renunciar a si mesmos, colocando-se à disposição da vontade de Deus; 2) Tomar sua cruz, deixando o poder salvífico de Deus, que amou até a cruz, transformá-los a cada dia; 3) Segui-lo, de forma despojada, sendo capaz de perder sua vida pelo Reino, assim como fez o Mestre. Seguindo os passos do Senhor, aprofundemos nossa relação com ele, para conhecê-lo cada vez mais e testemunhá-lo como verdadeiros discípulos!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 22/06/2025
12º Domingo do Tempo Comum - Ano C - Verde

Se alguém quiser vir atrás de mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me. - Lc 9,18-24
Certa vez, Jesus estava orando em um lugar isolado; seus discípulos estavam com ele, e interrogou-os: “Quem dizem as multidões que eu sou?” Eles responderam: “Alguns: ‘João Batista’; outros: ‘Elias’, e outros ainda: ‘Um dos antigos profetas que ressuscitou’”. Ele lhes disse: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Ele, porém, tendo-os repreendido, mandou que não contassem isso a ninguém, dizendo que era necessário ao Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, ao terceiro dia, ser ressuscitado. E dizia a todos: “Se alguém quiser vir atrás de mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me! Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, mas quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará”.
Oração Inicial
12º Domingo do Tempo Comum. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!
A Palavra do Senhor vem nos orientar, impelir-nos para o conhecimento do “Messias”, o enviado do Pai. Coloquemo-nos, conscientemente, em sua presença, deixemos que ele faça a nós a pergunta que fez aos discípulos: “Quem diz o povo que eu sou?” “E vós, quem dizeis que eu sou?”
Oremos: Ó divino Espírito, ensina-me tudo quanto Jesus ensinou. Dá-me inteligência para entender; memória para lembrar; vontade dócil para praticar; coração generoso para corresponder aos teus convites. Amém
Leitura (Verdade)
Deus se revela por meio de seu Filho Jesus Cristo. Aproxime-se da sua Palavra e faça a leitura, destacando as provocações que as perguntas de Jesus suscitam. Procure identificar o tema central do Evangelho e reflita sobre a mensagem que Jesus comunica por meio dele.
Evangelho: Lc 9,18-24 “Certa vez, Jesus estava orando em um lugar isolado; seus discípulos estavam com ele, e interrogou-os: “Quem dizem as multidões que eu sou?” Eles responderam: “Alguns: ‘João Batista’; outros: ‘Elias’, e outros ainda: ‘Um dos antigos profetas que ressuscitou’”. Ele lhes disse: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Ele, porém, tendo-os repreendido, mandou que não contassem isso a ninguém, dizendo que era necessário ao Filho do Homem sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, sumos sacerdotes e escribas, ser morto e, ao terceiro dia, ser ressuscitado. E dizia a todos: “Se alguém quiser vir atrás de mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia sua cruz e siga-me! Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, mas quem perder sua vida por causa de mim, esse a salvará”.
“Jesus orava sozinho, isolado do barulho e dos amigos. Talvez, imerso no mistério do Pai, ele tenha ultrapassado o tempo costumeiro, o que intrigou os discípulos, que foram ver se estava tudo bem. Ele os surpreendeu com a pergunta: “Quem dizem as multidões que eu sou?”. O diálogo a sós com Deus parece ter sido a retomada de si mesmo, de sua identidade, compromisso e missão. Diante do sucesso junto às multidões, o Mestre está bem consciente de que dias sombrios irão chegar. O drama é: perder a vida para salvar o prestígio e a fama ou salvar a vida perdendo-a pela coerência e com risco de condenação? É mais um trocadilho próprio da língua de Jesus, que só se traduz pela linguagem vivencial da fé e do amor.” (Viver a Palavra – 2025. Ir. Maria Inês Carniato, fsp - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Tem muita gente que segue, irracionalmente, pessoas e ideologias. Há muitos líderes que alienam seus seguidores. Jesus queria saber se seus discípulos sabiam quem ele era. As multidões estão confusas: João Batista, Elias, alguns dos antigos profetas. ‘E para vocês, quem sou eu?’ Aqui está a pergunta central.
Se a sua resposta é na linha da resposta de Pedro, então, não há outra alternativa senão seguir o Mestre: “Renuncie a si mesmo, tome sua cruz e me siga!”.
Você reafirma sua adesão a Cristo?
Como?
Com que atitudes?
Oração (Vida)
Na oração, você se coloca na presença do Senhor e lhe diz tudo que há em seu coração. Esse é um encontro muito esperado por Deus, na pessoa de Jesus Cristo, pela ação do Espírito Santo. Apresente ao Senhor o que você deseja sem medo, pois Deus o/a ama com amor infinito.
Contemplação (Vida e Missão)
Contemplando esta Palavra: “Se alguém quer vir após mim, renuncie a si mesmo, tome sua cruz, cada dia, e siga-me. Pois quem quiser salvar sua vida a perderá, e quem perder sua vida por causa de mim a salvará” é a sua vez de posicionar-se perante este Evangelho, claro e exigente, porém, esperançoso e promissor.
Bênção
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4,8).
Depois de receber o Espírito Santo no Pentecostes para anunciar corajosamente o evangelho do Deus Uno e Trino, os discípulos devem continuar aprendendo e seguindo o caminho do Mestre. O convite de hoje é para conhecer mais de perto quem é o Messias e aprofundar a relação com ele. A era messiânica é marcada por uma regeneração espiritual, sobretudo em Jerusalém. O povo outrora disperso e desolado será atraído novamente por Deus, mediante o derramamento de um espírito de graça e de oração (primeira leitura). Mas isso também dependerá do sofrimento e da morte do Messias, que paradoxalmente trará, de um lado, choro e arrependimento e, de outro, purificação e redenção. A fé no Cristo nos torna filhos de Deus. A ablução e a purificação anunciada na profecia de Zacarias se plenificam no Batismo, que nos reveste e nos configura ao Senhor (segunda leitura). Nele, somos um só corpo e um só espírito, não havendo qualquer distinção. Ser judeu, grego, escravizado ou livre não é mais condição para se tornar herdeiro da promessa de Deus feita a Abraão. A fé exige um conhecimento experiencial com o Cristo. Mais que uma doutrina, cremos em Deus, que se relaciona pessoalmente conosco. Jesus está em oração junto com os discípulos, assim como acontece em momentos decisivos de sua missão. Eles, assim como a multidão, já haviam testemunhado a pregação com autoridade e as obras prodigiosas do Mestre. Isso já despertava no povo e até no próprio Herodes (Lc 9,7-9) a curiosidade de saber quem é Jesus. Agora, é o Cristo que instiga os discípulos acerca de sua identidade. Segundo eles, o povo identifica Jesus com um profeta, seja João Batista, pelo anúncio à conversão e à proximidade do Reino, seja Elias, arrebatado aos céus com a promessa de voltar, ou outro, que, ressuscitado, deveria instaurar a era messiânica. Para os discípulos, representados por Pedro, ele é o “Cristo de Deus”, que manifesta a fé em Jesus, o enviado de Deus, realizador das promessas de salvação. Jesus explana o itinerário do plano salvífico de Deus, que passa pela rejeição do Messias por parte das autoridades judaicas, culminando em sua morte; porém, ele logo venceria a morte, ao ressuscitar ao terceiro dia. Longe de qualquer ideia triunfalista, os discípulos, para segui-lo, devem: 1) Renunciar a si mesmos, colocando-se à disposição da vontade de Deus; 2) Tomar sua cruz, deixando o poder salvífico de Deus, que amou até a cruz, transformá-los a cada dia; 3) Segui-lo, de forma despojada, sendo capaz de perder sua vida pelo Reino, assim como fez o Mestre. Seguindo os passos do Senhor, aprofundemos nossa relação com ele, para conhecê-lo cada vez mais e testemunhá-lo como verdadeiros discípulos!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.