Evangelho do dia 20/07/2021
16ª Semana do Tempo Comum - Ano B - Verde

Todo aquele que faz a vontade do meu Pai esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe - Mt 12,46-50
Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”. Ele respondeu àquele que lhe falou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 7ª ed., 2008.Oração Inicial
“Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Neste novo dia, o Evangelho nos convida a refletir sobre a relação familiar que é estabelecida entre Jesus e aqueles que acolhem sua Palavra.
Rezemos, pedindo a abertura de nosso coração: “Ó Espírito Santo, dai-nos um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus!”
Leitura (Verdade)
Procure compreender o contexto deste Evangelho. O que Jesus comunica aos seus discípulos e a nós? Quem são considerados os irmãos e a mãe de Jesus? Que apelos a Palavra me faz?
Evangelho: Mt 12,46-50 Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”. Ele respondeu àquele que lhe falou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
“A partir de certo momento, Jesus se afasta progressivamente de sua família. O gesto de deixar Nazaré e fixar-se em Cafarnaum dá mostras disso. O clã familiar era importante na mentalidade judaica. Jesus não rompe com ele, mas afasta-se progressivamente. Mateus salienta que a família de Jesus, a partir de agora, é formada pelos discípulos, isto é, pela comunidade que o segue. São eles que assimilam os ensinamentos de Jesus para levá-los aos outros; são eles que trilham o caminho da vontade do Pai, isto é, obediência radical à proposta de Jesus. Desse modo, tem início uma nova geração, diferente da geração má dos fariseus. A presença da mãe de Jesus indica a nova postura de Maria: a mãe torna-se discípula do seu filho.” (Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Quando Jesus começou a sua missão, convocou homens e mulheres para fazer parte de uma nova família, não mais ligada por laços de parentesco. Nela, o que importava era ‘ouvir a palavra e colocá-la em prática’, ser discípulo de Jesus e colaborar para difundir o Evangelho. Observamos que o termo irmão, na linguagem bíblica, abrange os parentes.
Eu estou próximo de Jesus, ouço sua palavra, seus ensinamentos, contemplo o que ele faz em favor da multidão? É preciso se aproximar, entrar no ‘círculo’ de Jesus, se aproximar e se deixar envolver por sua palavra, para poder fazer a experiência de família de Jesus.
Oração (Vida)
Ofereça ao Senhor os frutos da sua oração, da sua meditação e da contemplação da Palavra. Apresente também o desejo que brotou em seu coração e peça a graça de vivê-lo durante o dia. Reze: “Senhor Jesus, que meus pensamentos se inspirem no Evangelho e se tornem fonte de vossa luz a iluminar meus irmãos. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
A Palavra deste dia falou ao seu coração, tocou sua vida? Guarde tudo o que o Senhor, por meio da Palavra, o(a) chama a viver neste dia.
Bênção
O Senhor Jesus Cristo esteja ao meu lado para me sustentar,
Dentro de mim para me encorajar,
Diante de mim para me orientar,
Atrás de mim para me proteger,
Acima de mim para me abençoar.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Que a bênção de Deus Pai de amor e bondade desça sobre mim e sobre toda a humanidade, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Parentesco carnal e parentesco espiritual. Somos da mesma família carnal porque nascemos uns dos outros em gerações sucessivas. Somos da mesma família espiritual de Jesus Cristo porque decidimos procurar fazer sempre a vontade do Pai, que está nos céus. São familiares de Jesus todos aqueles que fazem a vontade do Pai, que está nos céus. São Mateus nos dá algumas indicações sobre a vontade do Pai. No Pai-Nosso dizemos: “Seja feita a vossa vontade”; no fim do Sermão da Montanha ouvimos: “Entrará no céu aquele que pratica a vontade do meu Pai, que está nos céus”, e não quem diz: “Senhor, Senhor”; na parábola dos dois filhos, fez a vontade do Pai o que disse: “Não” e foi trabalhar e não o que disse: “Sim” e não foi; Jesus diz que não é da vontade do Pai que os pequeninos se percam; na agonia, no Getsêmani, rezou: “Seja feita a tua vontade”. Para saber qual é a vontade de Deus em nossa vida, precisamos do dom do discernimento. Aos filipenses, São Paulo indica como caminho para o discernimento da vontade de Deus permitir que o amor que está em nós se expanda em sensibilidade e conhecimento. E aos romanos, para saber qual é a vontade de Deus, o que lhe agrada, não podemos ser mundanos e devemos deixar que o Espírito Santo transforme o nosso espírito.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.Evangelho do dia 20/07/2021
16ª Semana do Tempo Comum - Ano B - Verde

Todo aquele que faz a vontade do meu Pai esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe - Mt 12,46-50
Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”. Ele respondeu àquele que lhe falou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
Oração Inicial
“Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Neste novo dia, o Evangelho nos convida a refletir sobre a relação familiar que é estabelecida entre Jesus e aqueles que acolhem sua Palavra.
Rezemos, pedindo a abertura de nosso coração: “Ó Espírito Santo, dai-nos um coração grande, aberto à vossa silenciosa e forte palavra inspiradora; fechado a todas as ambições mesquinhas, alheio a qualquer desprezível competição humana. Um coração grande, desejoso de se tornar semelhante ao Coração do Senhor Jesus!”
Leitura (Verdade)
Procure compreender o contexto deste Evangelho. O que Jesus comunica aos seus discípulos e a nós? Quem são considerados os irmãos e a mãe de Jesus? Que apelos a Palavra me faz?
Evangelho: Mt 12,46-50 Enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. Alguém lhe disse: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão lá fora e querem falar contigo”. Ele respondeu àquele que lhe falou: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E, estendendo a mão para os discípulos, acrescentou: “Eis minha mãe e meus irmãos. Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”.
“A partir de certo momento, Jesus se afasta progressivamente de sua família. O gesto de deixar Nazaré e fixar-se em Cafarnaum dá mostras disso. O clã familiar era importante na mentalidade judaica. Jesus não rompe com ele, mas afasta-se progressivamente. Mateus salienta que a família de Jesus, a partir de agora, é formada pelos discípulos, isto é, pela comunidade que o segue. São eles que assimilam os ensinamentos de Jesus para levá-los aos outros; são eles que trilham o caminho da vontade do Pai, isto é, obediência radical à proposta de Jesus. Desse modo, tem início uma nova geração, diferente da geração má dos fariseus. A presença da mãe de Jesus indica a nova postura de Maria: a mãe torna-se discípula do seu filho.” (Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Quando Jesus começou a sua missão, convocou homens e mulheres para fazer parte de uma nova família, não mais ligada por laços de parentesco. Nela, o que importava era ‘ouvir a palavra e colocá-la em prática’, ser discípulo de Jesus e colaborar para difundir o Evangelho. Observamos que o termo irmão, na linguagem bíblica, abrange os parentes.
Eu estou próximo de Jesus, ouço sua palavra, seus ensinamentos, contemplo o que ele faz em favor da multidão? É preciso se aproximar, entrar no ‘círculo’ de Jesus, se aproximar e se deixar envolver por sua palavra, para poder fazer a experiência de família de Jesus.
Oração (Vida)
Ofereça ao Senhor os frutos da sua oração, da sua meditação e da contemplação da Palavra. Apresente também o desejo que brotou em seu coração e peça a graça de vivê-lo durante o dia. Reze: “Senhor Jesus, que meus pensamentos se inspirem no Evangelho e se tornem fonte de vossa luz a iluminar meus irmãos. Amém.”
Contemplação (Vida e Missão)
A Palavra deste dia falou ao seu coração, tocou sua vida? Guarde tudo o que o Senhor, por meio da Palavra, o(a) chama a viver neste dia.
Bênção
O Senhor Jesus Cristo esteja ao meu lado para me sustentar,
Dentro de mim para me encorajar,
Diante de mim para me orientar,
Atrás de mim para me proteger,
Acima de mim para me abençoar.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Que a bênção de Deus Pai de amor e bondade desça sobre mim e sobre toda a humanidade, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Parentesco carnal e parentesco espiritual. Somos da mesma família carnal porque nascemos uns dos outros em gerações sucessivas. Somos da mesma família espiritual de Jesus Cristo porque decidimos procurar fazer sempre a vontade do Pai, que está nos céus. São familiares de Jesus todos aqueles que fazem a vontade do Pai, que está nos céus. São Mateus nos dá algumas indicações sobre a vontade do Pai. No Pai-Nosso dizemos: “Seja feita a vossa vontade”; no fim do Sermão da Montanha ouvimos: “Entrará no céu aquele que pratica a vontade do meu Pai, que está nos céus”, e não quem diz: “Senhor, Senhor”; na parábola dos dois filhos, fez a vontade do Pai o que disse: “Não” e foi trabalhar e não o que disse: “Sim” e não foi; Jesus diz que não é da vontade do Pai que os pequeninos se percam; na agonia, no Getsêmani, rezou: “Seja feita a tua vontade”. Para saber qual é a vontade de Deus em nossa vida, precisamos do dom do discernimento. Aos filipenses, São Paulo indica como caminho para o discernimento da vontade de Deus permitir que o amor que está em nós se expanda em sensibilidade e conhecimento. E aos romanos, para saber qual é a vontade de Deus, o que lhe agrada, não podemos ser mundanos e devemos deixar que o Espírito Santo transforme o nosso espírito.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.