Evangelho do dia 18/11/2025
33ª Semana do Tempo Comum – Dedicação das Basílicas dos Santos Pedro e Paulo, apóstolos, memória facultativa - Ano C - Verde
Zaqueu, desce depressa, pois hoje preciso ficar em tua casa - Mt 14, 22-33
“Depois da multiplicação dos pães, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma’. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
A Bíblia: tradução da editora Paulinas, 2023Oração Inicial
Dedicação das Basílicas São Pedro e São Paulo .
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
No Evangelho de hoje, vemos os discípulos, em meio às ondas agitadas pelo mar, e não reconhecem o Senhor, que vai até eles caminhando sobre as águas, e ficam apavorados. Mas, aos poucos, tomam consciência da presença de Jesus, sempre solidário e protetor, e acolhem suas palavras encorajadoras: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” Que a Palavra de Deus renove em nós a fé e nos ajude a enfrentar as adversidades da vida, depositando nossa confiança no Senhor.
Leitura (Verdade)
Leia o Evangelho pausadamente e identifique o contexto da narrativa. Qual mensagem o evangelista deseja transmitir? Além de “noite” e “escuridão”, quais outras palavras simbólicas você identifica no texto?
Evangelho: Mt 14, 22-33: “Depois da multiplicação dos pães, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma’. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”.
“Após a partilha dos pães, Jesus envia os discípulos de barco, enquanto despede-se das multidões e recolhe-se para orar. O temor dos discípulos diante do mar agitado, o não reconhecimento de Jesus que se aproxima e a vacilação de Pedro ao caminhar ao encontro de Jesus são expressões da incompreensão que ainda existia diante da missão de Jesus e de sua própria pessoa. Mateus faz um contraste. Enquanto os discípulos na barca não reconheceram Jesus, ao chegarem a Genesaré, uma região periférica do judaísmo, os habitantes o reconhecem” (Reflexão de José Raimundo Oliva, em “A Bíblia dia a dia”, da Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Este texto nos convida a avaliar a nossa fé. Os ventos contrários do texto lido lembram as nossas tempestades. Dizemos que temos fé, que seguimos Jesus, que ele está conosco, mas nos momentos difíceis nos apavoramos como Pedro. Também nós duvidamos quando sentimos os “ventos contrários”. Isso porque ainda não confiamos plenamente em Deus e no seu Projeto de amor.
Quais são as águas agitadas que você precisa enfrentar? Jesus está no barco com você? Você reconhece o Senhor que se aproxima do seu barco e confia em suas palavras: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”?
Que esta Palavra renove nosso olhar de fé. Em casa, na rua, no trabalho, onde estivermos, em alguma situação ameaçadora ou difícil, vamos aumentar a confiança no Senhor, na certeza de que ele nos ajudará. santa Teresa D’Ávila dizia:
“Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa a paciência tudo alcança... a quem tem Deus nada falta, só Deus basta”.
Oração (Vida)
Faça sua oração espontaneamente.
Se desejar pode concluir com a oração que segue:
“Senhor, tenho medo de que a minha tenra oração seja apenas um balbuciar de palavras vazias, sem compromisso nenhum. Receio que ela me deixe na acomodação. Tenho medo de não ser verdadeiro com a dura verdade do sofrimento humano. Livrai-me, Senhor, da indiferença. Que eu possa rezar, pensando sempre na dor do mundo e dos meus irmãos. Que a nossa oração seja um instrumento de transformação. Amém” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
Bênção=
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Jesus entra em Jericó e desperta a curiosidade de mais um excluído da sociedade. É um homem rico, cobrador de impostos, de estatura pequena, que passa despercebido pela multidão. Procura ver Jesus, mas não vai ao seu encontro. Sobe em um sicômoro, árvore muito alta, para observá-lo discretamente. É surpreendido com o olhar do Mestre, que o percebe, chama-o para descer e ir ao seu encontro. Jesus, que recebia com frequência convite das elites religiosas para refeições, agora se convida para cear com um pecador público. Zaqueu desce depressa, com alegria, porque o Cristo o acolhe. O fato gera murmuração porque Jesus é acusado de compactuar com pecadores. Zaqueu, de pé, em uma atitude de prontidão e de vida nova, assume uma conversão radical. Restitui generosamente as pessoas que defraudou e partilha metade dos bens aos pobres, superando toda prescrição dos costumes da época. Zaqueu acolheu a salvação do Messias. De pecador, agora é reconhecido como um filho de Abraão, herdeiro da fé de Israel. Deixemos a salvação entrar em nossa vida e produzir frutos de conversão!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.Evangelho do dia 18/11/2025
33ª Semana do Tempo Comum – Dedicação das Basílicas dos Santos Pedro e Paulo, apóstolos, memória facultativa - Ano C - Verde
Zaqueu, desce depressa, pois hoje preciso ficar em tua casa - Mt 14, 22-33
“Depois da multiplicação dos pães, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma’. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”
Oração Inicial
Dedicação das Basílicas São Pedro e São Paulo .
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
No Evangelho de hoje, vemos os discípulos, em meio às ondas agitadas pelo mar, e não reconhecem o Senhor, que vai até eles caminhando sobre as águas, e ficam apavorados. Mas, aos poucos, tomam consciência da presença de Jesus, sempre solidário e protetor, e acolhem suas palavras encorajadoras: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” Que a Palavra de Deus renove em nós a fé e nos ajude a enfrentar as adversidades da vida, depositando nossa confiança no Senhor.
Leitura (Verdade)
Leia o Evangelho pausadamente e identifique o contexto da narrativa. Qual mensagem o evangelista deseja transmitir? Além de “noite” e “escuridão”, quais outras palavras simbólicas você identifica no texto?
Evangelho: Mt 14, 22-33: “Depois da multiplicação dos pães, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados, e disseram: “É um fantasma’. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?” Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco, prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”.
“Após a partilha dos pães, Jesus envia os discípulos de barco, enquanto despede-se das multidões e recolhe-se para orar. O temor dos discípulos diante do mar agitado, o não reconhecimento de Jesus que se aproxima e a vacilação de Pedro ao caminhar ao encontro de Jesus são expressões da incompreensão que ainda existia diante da missão de Jesus e de sua própria pessoa. Mateus faz um contraste. Enquanto os discípulos na barca não reconheceram Jesus, ao chegarem a Genesaré, uma região periférica do judaísmo, os habitantes o reconhecem” (Reflexão de José Raimundo Oliva, em “A Bíblia dia a dia”, da Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
Este texto nos convida a avaliar a nossa fé. Os ventos contrários do texto lido lembram as nossas tempestades. Dizemos que temos fé, que seguimos Jesus, que ele está conosco, mas nos momentos difíceis nos apavoramos como Pedro. Também nós duvidamos quando sentimos os “ventos contrários”. Isso porque ainda não confiamos plenamente em Deus e no seu Projeto de amor.
Quais são as águas agitadas que você precisa enfrentar? Jesus está no barco com você? Você reconhece o Senhor que se aproxima do seu barco e confia em suas palavras: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”?
Que esta Palavra renove nosso olhar de fé. Em casa, na rua, no trabalho, onde estivermos, em alguma situação ameaçadora ou difícil, vamos aumentar a confiança no Senhor, na certeza de que ele nos ajudará. santa Teresa D’Ávila dizia:
“Nada te perturbe, nada te amedronte, tudo passa a paciência tudo alcança... a quem tem Deus nada falta, só Deus basta”.
Oração (Vida)
Faça sua oração espontaneamente.
Se desejar pode concluir com a oração que segue:
“Senhor, tenho medo de que a minha tenra oração seja apenas um balbuciar de palavras vazias, sem compromisso nenhum. Receio que ela me deixe na acomodação. Tenho medo de não ser verdadeiro com a dura verdade do sofrimento humano. Livrai-me, Senhor, da indiferença. Que eu possa rezar, pensando sempre na dor do mundo e dos meus irmãos. Que a nossa oração seja um instrumento de transformação. Amém” (Trecho do livro “Beber da fonte da oração”, da Paulinas Editora).
Contemplação (Vida e Missão)
Sintetize em poucas palavras o apelo que você sentiu em seu coração, para colocá-lo em prática durante o dia. O que você se propõe a viver? Como pretende atingir esse propósito?
Bênção
Bênção=
- Que Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Que Ele nos mostre a Sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Que volte para nós o Seu olhar e nos dê a paz. Amém.
- Abençoe-nos, Deus misericordioso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.
Jesus entra em Jericó e desperta a curiosidade de mais um excluído da sociedade. É um homem rico, cobrador de impostos, de estatura pequena, que passa despercebido pela multidão. Procura ver Jesus, mas não vai ao seu encontro. Sobe em um sicômoro, árvore muito alta, para observá-lo discretamente. É surpreendido com o olhar do Mestre, que o percebe, chama-o para descer e ir ao seu encontro. Jesus, que recebia com frequência convite das elites religiosas para refeições, agora se convida para cear com um pecador público. Zaqueu desce depressa, com alegria, porque o Cristo o acolhe. O fato gera murmuração porque Jesus é acusado de compactuar com pecadores. Zaqueu, de pé, em uma atitude de prontidão e de vida nova, assume uma conversão radical. Restitui generosamente as pessoas que defraudou e partilha metade dos bens aos pobres, superando toda prescrição dos costumes da época. Zaqueu acolheu a salvação do Messias. De pecador, agora é reconhecido como um filho de Abraão, herdeiro da fé de Israel. Deixemos a salvação entrar em nossa vida e produzir frutos de conversão!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.