Que delicadeza, que graça, a visita de Maria à prima Isabel! Uma e outra depositárias de uma maternidade iminente: para a Virgem mãe, a mais sagrada maternidade possível de se imaginar na terra. Uma doce harmonia se alterna nos dois cantos que se entrelaçam: “Bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1,42), de um lado; e, de outro: “O Senhor pôs os olhos sobre a sua humilde serva. Doravante todas as gerações me proclamarão bem-aventurada” (Lc 1,48).
O que acontece traz uma luz, ao mesmo tempo muito humana e celeste, aos que constituem os relacionamentos que ligam as boas famílias cristãs, educadas na escola antiga do santo Rosário: Rosário recitado todas as noites em casa, no círculo familiar; Rosário recitado, não em uma ou cem ou mil famílias, mas por todas, por todos, em todos os lugares da terra, onde quer que “sofre, combate e reza” qualquer um de nós, chamado por uma alta inspiração, pela caridade missionária ou por um sonho de apostolado; ou, então, chamado por um dos muitos motivos, tão legítimos que são até obrigatórios, como os do trabalho, do comércio, do estudo, do ensino, de qualquer outra ocupação (DMC, III, 763).