De Maria despontou o “Sol de justiça”: aquele que “vem do alto”, que é reconciliação entre o céu e a terra, entre o divino e o humano.
O drama do primeiro Natal desenvolveu-se em uma gruta: em um clima de grande simplicidade, pobreza e humildade.
O autor da Imitação de Cristo soube captar muito bem uma das leis fundamentais da economia divina: “Humildade e simplicidade”, escreve ele, “são as duas asas sobre as quais se eleva o que é de fato grande diante do Altíssimo e destina-se a beneficiar realmente a humanidade”.
Ó doce Menino de Belém, permite que nos aproximemos com toda a alma do profundo mistério da encarnação. Incute no coração dos homens aquela paz que eles buscam às vezes tão arduamente e que só tu lhes podes dar.
Ajuda-os a se conhecerem melhor e a viverem fraternalmente como filhos de um mesmo Pai. Mostra-lhes também tua beleza, tua santidade, tua pureza. Desperta em seu coração o amor e o reconhecimento por tua infinita bondade. Une-os todos na caridade. E dá-nos tua paz celestial. Amém (SD, III, 389).