Dentro da história do Mistério da Salvação, a Virgem Maria é muito mais do que a mera personagem que deu vida e acompanhou a obra de Jesus de Nazaré, o Redentor. Foi a primeira pessoa a acreditar em Jesus, o Messias Filho de Deus. Venerada por todas as gerações, a vida humilde e simples desta mulher judia, mãe de família e servidora de Deus fez dela o mais valioso instrumento de conversão e inspiração de fé, modelo perfeito para as mães e toda cristandade.
A grandeza de Maria está na sua completa essência humana, santificada na humildade e vivência em plena comunhão com Deus. Maria ensinou o significado do silêncio, da oração e do sacrifício humilde mas dignificante, dos pobres e simples.
Maria e José constituíram com Jesus a família idealizada pelo Criador. Neste lar comum e anônimo, Jesus cresceu com amor: amor de uma mãe cuidadosa e atenta, amor de um pai adotivo trabalhador e honrado, amor de Deus que vigiava seu único Filho. Aceitar o amor filial e maternal de Maria Santíssima é acreditar na sua presença de mãe na revelação do Verbo encarnado.
Maria é a fonte de amor que se coloca a serviço daqueles que necessitam de sua ajuda. A mãe que se entrega à família, na alegria, na tristeza e na provação. Confiar nela é acreditar em Jesus, porque não existe Jesus sem Maria nem Maria sem Jesus. A Igreja comemora esta festa em data móvel, no primeiro domingo após o Natal, quando este não ocorrer, deve ser realizada a partir do dia 29 de dezembro.