É um nome prodigioso, que move céus e terras, bem o sabemos. Contínua, pois, é nossa invocação, nossa oração a Maria. Eis o santo Rosário: uma síntese de toda a redenção em seus quinze quadros. Não são acontecimentos de ontem: remontam a dois mil anos; não obstante, conservam intacto todo o seu valor, sua força e atualidade.
Daí deriva evidentemente o convite a recitar bem o Rosário: não só com o movimento mecânico dos lábios ou dos dedos nas contas do terço, mas contemplando realmente cada um dos mistérios; desse modo, teremos uma paz ininterrupta para o coração e será renovada nossa esperança, ou melhor, a certeza de que Maria nos escuta, nos abençoa e nos salva.
Conscientes de que esta é a tradição dos séculos, até mesmo a hora extrema será encarada com toda a tranquilidade. “Santa Maria, Mãe de Deus, rogai... agora e na hora de nossa morte”; nosso último pensamento e olhar serão para ela, e ela voltará, então, como uma aurora: “Olha a estrela, invoca Maria!” (DMC, I, 786).