Uma outra flor do Carmelo. Como a coirmã Teresa de Lisieux, também Isabel Catez, nascida em Avor, na França, atingiu os píncaros da santidade no breve arco de 26 anos. Passou a infância em Dijon, para onde o pai, militar, havia transferido a família.

Isabel era viva, irrequieta, mas generosa. Aos 7 anos ficou órfã de pai e foi para ela a perda de um guia. Depois das primeiras dispersões, diplomou-se no conservatório e deu concertos de piano com certo sucesso. Jovem admirada e pedida em casamento pelos rapazes da aristocracia local, Isabel sentiu o forte apelo do Carmelo, mas quando apresentou à mãe a intenção de ingressar em um convento, recebeu uma clara recusa.

“Tantos sacrifícios”, disse-lhe a mãe, “para te assegurar uma boa posição na vida, e tu jogas tudo fora.” Isabel, para agradar à mãe, frequentou a sociedade, continuou a dar concertos, mas em seu coração tinha-se devotado toda a Deus, à espera de se poder consagrar inteiramente a ele quando atingisse a maioridade.

Aos 21 anos ingressou de fato no Carmelo de Dijon, assumindo o nome de Isabel da Trindade. E, como a célebre coirmã Teresa, secundou com alegre abandono as extraordinárias graças de que foi cumulada, percorrendo o calvário dos sofrimentos físicos e morais sem um lamento, oferecendo-se como vítima de expiação e de amor. Foi beatificada em 1984.