“Uma flor do campo sobre o altar do holocausto cotidiano oferecido a Deus”: assim é definida essa jovem santa, nascida em Pibrac, próximo a Tolosa, morta pelas privações com apenas 22 anos.
Germana nunca conheceu as alegrias do lar doméstico. Órfã de mãe, o pai, um rude camponês de escassa sensibilidade, desinteressou-se da filha, que sofria de escrófula desde a mais tenra idade; casou-se de novo e permitiu à mulher que tratasse Germana pior que a uma estranha. A mulher, de fato, livrou-se dela, mantendo-a constantemente longe de casa; obrigou-a desde a infância a sair com o rebanho, mesmo com mau tempo, para as solitárias pastagens da montanha.
Abandonada a si mesma, Germana encontrou conforto na oração e no exercício da caridade para com aqueles que eram mais pobres e sofredores que ela. Morreu na solidão, sobre um colchão de palha, num vão de escada. Foi canonizada em 1867.