Muitos peregrinos que se dirigiam a Roma, até o século XIX, travavam conhecimento direto com o triste fenômeno do banditismo, que infestava a zona rural romana e controlava todas as entradas da cidade. Nem as tropas napoleônicas nos anos da ocupação francesa dos Estados Pontifícios conseguiram debelar esse triste fenômeno.

Conseguiu-o em parte um doce sacerdote, Gaspar del Bufalo, que os franceses tinham enviado para o exílio na Córsega, por se ter recusado a jurar fidelidade a Napoleão.

Regressando da prisão, depois da volta a Roma de Pio VII, recebeu do papa a incumbência de se consagrar às missões populares, que ele empreendeu sob o lema do Precioso Sangue de Jesus. Desta devoção Gaspar del Bufalo, de Roma, tornou-se ardente apóstolo.

Iniciara sua missão popular entre a população dos arrabaldes, entre os barrozzari, os carroceiros e camponeses do agro romano. Em 1815, fundou em Giano di Spoleto a Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue, depois o Instituto das Irmãs Adoradoras [do Preciosíssimo Sangue].

Morreu em Roma, num aposento sobre o Teatro Marcelo; no momento do trespasse, o coetâneo são Vicente Palotti viu sua alma subir ao encontro de Cristo como uma estrela luminosa. Foi canonizado em 1955.