Francês da Picardia, professor de filosofia e retórica, com grande séquito de discípulos que se aglomeravam em suas aulas, quase sempre encerradas por um longo aplauso. E foram esses aplausos que o fizeram mudar de rumo. Deixou a cátedra e foi encerrar-se entre os beneditinos de Rebais.

Mas as honras pareciam segui-lo também dentro dos muros do mosteiro. Contra sua vontade, foi eleito abade de Pontoise. Mais de uma vez tentou fugir da abadia, procurando refúgio entre os severos monges de Cluny. A fama de sua sabedoria também aí pôs à prova sua humildade. Deixou Cluny e partiu para Roma, a fim de obter o mais alto consentimento à sua demissão. Mas o papa ordenou-lhe voltar à sua abadia de Pontoise e não mais afastar-se dela. Morreu, como tinha desejado, numa Sexta-Feira Santa.