Evangelho do dia 24/05/2021
Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, memória - Ano B - Branca

Eis a tua mãe! - Jo 19,25-27
Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu.
Bíblia Sagrada, tradução da CNBB, 7ª ed., 2008.Oração Inicial
Na primeira segunda-feira após Pentecostes, a Igreja celebra a memória da Virgem Maria Mãe da Igreja, um título que tem raízes profundas, e que foi inserido no Calendário Litúrgico em 2018, por desejo do Papa Francisco.
Caminhamos com Maria no mistério redentor de Cristo. Ela, que participou inteiramente da vida de Jesus – do nascimento à cruz e ressurreição –, nos ajuda a caminhar na esperança e na união, como Igreja, povo de Deus.
Oremos: Ajudai, ó Mãe, a nossa fé. Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada. Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa. Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé.
Leitura (Verdade)
Leia atentamente o Evangelho. Quem está aos pés da cruz? O que Jesus diz à sua mãe e deixa como legado?
Evangelho: Jo 19,25-27 Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu em sua casa.
“O Evangelho de João é o único a registrar mulheres próximas à cruz de Jesus. Os três Evangelhos sinóticos dizem que elas olhavam de longe. É igualmente João o único que registra a presença da mãe de Jesus. Ela tinha aparecido, no início dos sinais em Caná, e agora reaparece quando o Evangelho se encaminha para o seu final. Nesse momento dramático, a humanidade ganhou a mãe. João, representando toda a comunidade cristã do passado e do presente, acolhe Maria em sua casa. A cristandade não é mais órfã. A devoção a Maria – a mais santa das criaturas – faz parte da identidade católica. Aquelas mulheres, as últimas a deixar o calvário, serão as primeiras a chegar ao túmulo vazio na madrugada do terceiro dia.” (Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim? Que caminho o Evangelho de hoje me aponta?
Medite a palavra que mais tocou seu coração e proponha-se a viver no caminho de Jesus, junto com Maria sua mãe.
Oração (Vida)
Deus, Pai de misericórdia, vosso filho, pregado na cruz, nos deu por mãe a sua Mãe. Pela intercessão amorosa da Virgem Maria, fazei que a vossa Igreja se torne cada vez mais fecunda e se alegre pela santidade de seus filhos e filhas, atraindo para o seu convívio as famílias de todos os povos. Por nosso Senhor Jesus Cristo.
Senhor Jesus, que eu seja sensível à angústia e aos sofrimentos do meu próximo, e ajuda-me a devolver-lhe a alegria de viver.
Contemplação (Vida e Missão)
Nesta Solenidade, elevemos “nosso pensamento a Maria. Ela estava lá, com os apóstolos, quando veio o Espírito Santo, protagonista com a primeira comunidade da admirável experiência de Pentecostes, e rezemos a ela para que obtenha para a Igreja o ardente espírito missionário".
Nestas palavras proferidas no domingo no Regina Coeli, quando reencontrou os fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Francisco enfatizou a estreita ligação entre o Espírito e Maria, entre a Solenidade do Pentecostes, portanto, e a memória de hoje da Bem-aventurada Virgem Maria Mãe da Igreja.
O Espírito Santo é a alma da Igreja e Maria sua esposa. A Igreja é o corpo místico de Cristo, Maria é a Mãe de Jesus que ele mesmo confia no alto da Cruz, a João, confiando ao mesmo tempo o apóstolo a Maria.
Bênção
“À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!”
Daí-nos a bênção ó Mãe querida!
Nossa Senhora Aparecida.
Iniciamos hoje a oitava semana do Tempo Comum com a celebração de Maria, Mãe da Igreja. “Esta celebração, explica o Cardeal Sarah, recorda a todos os discípulos de Cristo que é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na cruz, na hóstia e na Virgem. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio.” Com Maria, contemplamos em silêncio tudo o que diz respeito a seu Filho, Jesus. Pregado na cruz, antes de morrer, ele entregou o discípulo a Maria, sua mãe. “Eis o teu filho”, disse Jesus a Maria. O discípulo não tem nome. Ele é simplesmente “aquele que Jesus amava”. A ele Jesus disse: “Eis a tua mãe”. A Mãe Maria e o filho discípulo, um cuida do outro e os dois se querem bem. Naquele momento, aos pés da cruz, estavam todos os discípulos de todos os tempos representados pelo discípulo que Jesus amava. Naquele momento, Maria se tornava oficialmente Mãe da Igreja. Aos pés da cruz, Maria é a Senhora das Dores, porque compreende as dores do discípulo e é por ele amparada. Continuaremos a leitura do Evangelho de Marcos nos domingos depois da Santíssima Trindade até o fim do ano litúrgico, com uma interrupção para a leitura do capítulo sexto de São João. Durante a semana faremos a leitura contínua do Evangelho de Marcos, de Mateus e de Lucas.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.Evangelho do dia 24/05/2021
Bem-aventurada Virgem Maria, Mãe da Igreja, memória - Ano B - Branca

Eis a tua mãe! - Jo 19,25-27
Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu.
Oração Inicial
Na primeira segunda-feira após Pentecostes, a Igreja celebra a memória da Virgem Maria Mãe da Igreja, um título que tem raízes profundas, e que foi inserido no Calendário Litúrgico em 2018, por desejo do Papa Francisco.
Caminhamos com Maria no mistério redentor de Cristo. Ela, que participou inteiramente da vida de Jesus – do nascimento à cruz e ressurreição –, nos ajuda a caminhar na esperança e na união, como Igreja, povo de Deus.
Oremos: Ajudai, ó Mãe, a nossa fé. Abri o nosso ouvido à Palavra, para reconhecermos a voz de Deus e a sua chamada. Despertai em nós o desejo de seguir os seus passos, saindo da nossa terra e acolhendo a sua promessa. Ajudai-nos a deixar-nos tocar pelo seu amor, para podermos tocá-Lo com a fé.
Leitura (Verdade)
Leia atentamente o Evangelho. Quem está aos pés da cruz? O que Jesus diz à sua mãe e deixa como legado?
Evangelho: Jo 19,25-27 Junto à cruz de Jesus, estavam de pé sua mãe e a irmã de sua mãe, Maria de Cléofas, e Maria Madalena. Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora, o discípulo a acolheu em sua casa.
“O Evangelho de João é o único a registrar mulheres próximas à cruz de Jesus. Os três Evangelhos sinóticos dizem que elas olhavam de longe. É igualmente João o único que registra a presença da mãe de Jesus. Ela tinha aparecido, no início dos sinais em Caná, e agora reaparece quando o Evangelho se encaminha para o seu final. Nesse momento dramático, a humanidade ganhou a mãe. João, representando toda a comunidade cristã do passado e do presente, acolhe Maria em sua casa. A cristandade não é mais órfã. A devoção a Maria – a mais santa das criaturas – faz parte da identidade católica. Aquelas mulheres, as últimas a deixar o calvário, serão as primeiras a chegar ao túmulo vazio na madrugada do terceiro dia.” (Viver a Palavra – 2021. Frei Aldo Colombo - Paulinas Editora).
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim? Que caminho o Evangelho de hoje me aponta?
Medite a palavra que mais tocou seu coração e proponha-se a viver no caminho de Jesus, junto com Maria sua mãe.
Oração (Vida)
Deus, Pai de misericórdia, vosso filho, pregado na cruz, nos deu por mãe a sua Mãe. Pela intercessão amorosa da Virgem Maria, fazei que a vossa Igreja se torne cada vez mais fecunda e se alegre pela santidade de seus filhos e filhas, atraindo para o seu convívio as famílias de todos os povos. Por nosso Senhor Jesus Cristo.
Senhor Jesus, que eu seja sensível à angústia e aos sofrimentos do meu próximo, e ajuda-me a devolver-lhe a alegria de viver.
Contemplação (Vida e Missão)
Nesta Solenidade, elevemos “nosso pensamento a Maria. Ela estava lá, com os apóstolos, quando veio o Espírito Santo, protagonista com a primeira comunidade da admirável experiência de Pentecostes, e rezemos a ela para que obtenha para a Igreja o ardente espírito missionário".
Nestas palavras proferidas no domingo no Regina Coeli, quando reencontrou os fiéis na Praça de São Pedro, o Papa Francisco enfatizou a estreita ligação entre o Espírito e Maria, entre a Solenidade do Pentecostes, portanto, e a memória de hoje da Bem-aventurada Virgem Maria Mãe da Igreja.
O Espírito Santo é a alma da Igreja e Maria sua esposa. A Igreja é o corpo místico de Cristo, Maria é a Mãe de Jesus que ele mesmo confia no alto da Cruz, a João, confiando ao mesmo tempo o apóstolo a Maria.
Bênção
“À vossa proteção recorremos Santa Mãe de Deus. Não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!”
Daí-nos a bênção ó Mãe querida!
Nossa Senhora Aparecida.
Iniciamos hoje a oitava semana do Tempo Comum com a celebração de Maria, Mãe da Igreja. “Esta celebração, explica o Cardeal Sarah, recorda a todos os discípulos de Cristo que é preciso enraizar a nossa vida sobre três realidades: na cruz, na hóstia e na Virgem. Estes são os três mistérios que Deus deu ao mundo para estruturar, fecundar, santificar a nossa vida interior e para nos conduzir a Jesus Cristo. São três mistérios a contemplar no silêncio.” Com Maria, contemplamos em silêncio tudo o que diz respeito a seu Filho, Jesus. Pregado na cruz, antes de morrer, ele entregou o discípulo a Maria, sua mãe. “Eis o teu filho”, disse Jesus a Maria. O discípulo não tem nome. Ele é simplesmente “aquele que Jesus amava”. A ele Jesus disse: “Eis a tua mãe”. A Mãe Maria e o filho discípulo, um cuida do outro e os dois se querem bem. Naquele momento, aos pés da cruz, estavam todos os discípulos de todos os tempos representados pelo discípulo que Jesus amava. Naquele momento, Maria se tornava oficialmente Mãe da Igreja. Aos pés da cruz, Maria é a Senhora das Dores, porque compreende as dores do discípulo e é por ele amparada. Continuaremos a leitura do Evangelho de Marcos nos domingos depois da Santíssima Trindade até o fim do ano litúrgico, com uma interrupção para a leitura do capítulo sexto de São João. Durante a semana faremos a leitura contínua do Evangelho de Marcos, de Mateus e de Lucas.
Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2021’, Paulinas.