Educa-me para a paz, Senhor. Educa-me para a paz.
Sou muito mais violento do que gostaria de admitir.
E é nos pequenos gestos que percebo o quanto estou distante da serenidade dos que vivem de fato a paz interior.
Esses dias pisei numa barata e a matei. Logo depois, sem razão alguma pisei numa formiga que passeava com a folhinha que colhera. Esmaguei-a com prazer.
E foi então que me disse, logo que caí em mim.
- Por que matei?
Podem prejudicar minha casa e minha vida se multiplicam-se demais, porém, por que o requinte de perversidade? Onde está escrito na lei da natureza que, em caso de autodefesa devemos agir com perversidade?
É assim sempre, Senhor. No meu cotidiano percebo que sou violento. Mato com prazer.
E não sei se não faria isso com um ser humano meu inimigo.
Tenho certeza de que muitos assassinos começaram a não dar valor à vida humana com essas pequenas perversidades do cotidiano.
Educa-me para a paz, Senhor. Educa-me para a paz.
Ela começa nos pequenos gestos de amor à vida e de respeito a qualquer espécie de vida!
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