O ser humano é gregário por natureza, isto é, vive em uma sociedade na qual há interações e conflitos. Para coibi-los, é necessário haver instituições como a polícia, organização criada para garantir a coexistência pacífica na sociedade e no mundo.

A polícia possui subdivisões, como administrativa, judiciária, alfandegária, federal, fiscal etc. São ramos do mesmo setor do Estado, cuja missão final é manter a ordem e a segurança dos cidadãos.

A polícia brasileira teve sua origem no período colonial, pois eram os colonos que defendiam as feitorias litorâneas e estabeleciam a ordem, garantindo a posse da terra. A primeira tropa armada foi organizada em São Vicente (SP), em 1542, com o objetivo de expulsar os espanhóis que ameaçavam a capitania. Em 1808, a família real portuguesa migrou para o Brasil, trazendo a Guarda Real de Polícia, que se reorganizou como a Polícia da Corte, no Rio de Janeiro. A Independência do Brasil desorganizou essa Guarda, que era formada por portugueses, em sua maioria.

Em 1831, durante o Período Regencial, foi criado o Corpo de Municipais Permanentes, por um decreto que permitia que fosse feito o mesmo nas províncias. Esse decreto deu origem às polícias militares. Em dezembro desse mesmo ano, a Assembleia Provincial Paulista criou o Corpo de Municipais Permanentes, composto por 100 praças a pé e 30 praças a cavalo, fundando-se, desse modo, a Polícia Militar do Estado de São Paulo.

A Polícia Militar fez-se presente na Segunda Guerra Mundial, não só defendendo pontos vitais dentro de nossas fronteiras, mas também na Europa, onde a Polícia do Exército foi formada com efetivos da Guarda Civil, criada em função da Força Pública (1926) e a esta incorporada em 1970, para formar a atual Polícia Militar do Estado de São Paulo, organizada militarmente e subordinada ao governador do estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública e do Comando Geral da Corporação.

Por força da Constituição do Brasil, a Polícia Administrativa é exercida pela Polícia Militar.