A Igreja católica na Inglaterra deu seu generoso tributo de sangue como testemunho de fidelidade à tradição cristã.

São 340 mártires da Inglaterra e de Gales que, de 1535 a 1681, sofreram, afrontando com grande coragem a dura prisão e a morte para não serem separados da comunhão com o Vigário de Cristo. Esses mártires foram beatificados por Leão XIII em 1886 e em 1895, e por Pio XI em 1929.

Muitos deles são comemorados individualmente no curso do calendário litúrgico, em particular os 40 mártires da Inglaterra canonizados por Paulo VI em 25 de outubro de 1970. Entre estes, santa Margarida Ward, uma nobre de Congleton, no condado de Cheshire.

Acusada de traição pelo único fato de ter dado refúgio a um sacerdote católico perseguido, foi conduzida à prisão e depois enforcada em Tyburn. Compartilharam com ela o martírio o beato Eduardo Shelley, um nobre de Warminghurst, no condado de Sussex (também ele sob a acusação de ter dado refúgio a sacerdotes católicos), e o beato Ricardo Martin, outro nobre do Shropshire, graduado na Universidade de Oxford e enforcado pelo mesmo delito.

Com santa Margarida Ward foram levados ao patíbulo de Tyburn o beato Ricardo Leigh (sacerdote) e o beato João Roche (por ter articulado a fuga da Inglaterra de alguns sacerdotes).